quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Londres: uma raiva tamanha, que tenho medo de decepcioná-los..

Quando digo que fui a Londres, todos me perguntam se gostei. Então, antes de mais nada, vou tentar explicar. Fui a Londres, única e exclusivamente para um evento de Arquitetura, o Opening House, que abre as portas de prédios que não são abertos ao público, ou que cobram por isso. Acontece que aconteceu tanta coisa ruim/ inesperada nessa viagem que passei meio que a odiar Londres. Por esse motivo, não sou a melhor pessoa pra falar dessa cidade. Não quero cortar o barato de ninguém, até porque odeio quando cortam o meu, então, vou tentar ser um pouco imparcial, mas resumir essa viagem.

Bem, primeiro umas dicas iniciais: não esqueça de levar o endereço e telefone de onde vai ficar; não compre o transfer com antecedência - você pode até achar que vai ser bom, como eu também achei, mas não, às vezes não vale a pena pagar um pouco mais barato pela internet e depois acontecer o que aconteceu comigo (o transfer não passou na volta para o aeroporto e eu acabei perdendo o vôo. Agora podem entender a minha raiva). Vá com dinheiro. Quando passei pela imigração, o carinha me fez taaanta pergunta que achei que eu fosse ser deportada na mesma hora, e uma das coisas que ele me perguntou foi se eu estava com dinheiro e como eu consegui esse dinheiro, além de ter pedido pra ver, claro.

Londres é uma cidade grande, mas não é pouco grande não, é absurdamente grande. Fiquei confusa com tanta gente, nunca vi tanto muçulmano e indiano em toda a minha vida!! Parecia promoção do Groupon, que que é isso!! Bem, pra minha sorte, meu amigo Rafael foi me buscar e matei a minha saudade de Pizza Hut, a famosa pizza de peperoni com massa pan. Detalhe que aqui em Budapeste também tem, mas é tão longe que desisto. hehehehe

A primeira coisa que vi assim que cheguei em Londres? Não pense que foi o Big Ben ou o London Eye.. não, não, foi um Tesco, a rede de supermercados que toma conta da Europa, juntamente com o Spar, claro. Mas sim, depois foi o London Eye, mas como estava dentro do transfer, mal consegui tirar foto nessa hora.

Comprar ticket de transporte: quase um parto. Meu amigo já morava lá há um mês na época e ficava impressionado com o quão rápido os ingleses falam.. coisa de você ter que parar pra tentar entender. E foi a mais pura verdade! Me senti uma analfabeta - não entendi uma palavra do que o cara dizia. Mas tudo bem, as coisas foram melhorando aos poucos!

Primeiro dia em Londres: fui ganhar o meu dia ao visitar o escritório do Norman Foster! Pronto, só por fazer isso já ganhei a minha viagem. Obvio que o Norman Foster não estava lá, mas poder ver todos os projetos e maquetes do escritório dele.. aff!! Como se não bastasse, agora o homem está fazendo projetos na Lua (WTF!!), barcos (num valor simbólico de 1,5 milhões de libras), luminárias, etc.
Ps.: não podia tirar foto, então não me culpem por esses lixos de fotos ai embaixo.






Próximo passo, eu já nem lembro mais, só sei que fomos ao Tate Modern, onde estava tendo uma intervenção bem legal na frente.




No caminho, atravessamos uma ponte somente para pedestres, do Norman Foster, onde se tem uma vista da Catedral.



Bem, como eu disse, Londres é uma cidade grande e a quantidade de pessoas que andam naquelas ruas não é pouca! E dei àqueeeela sorte pegar a Londres nublada e com cara de chuva, tanto que choveu assim que nos aproximávamos do London Eye. Logo após passarmos por lá, vimos dançarinos, mímicos na rua, muito legal!





 Uma parada que tinha tudo pra ser muito boa, mas "decepcionou", foi o Roca London Gallery, da Zaha Hadid. Pensei que o prédio em si fosse ser mais interessante, mas ok. Internamente a estrutura era bem legal.



Outro lugar que eu estava doida pra ir era o Gherkin, mas pegar 6h de fila não tá pra mim! Juro que tentei acordar cedo, mas tava tão escuro e frio que acho que ninguém que pensou em acordar cedo conseguiu sair da cama naquela hora! Mas, passar por ele já valeu um pouquinho.



O Serpentine Gallery, esse ano do Sou Fujimoto:


Palácio de Buckingham:




Mas é claaaaro que não podia faltar essa:


E acho que foi por ter postado essa foto antes de voltar pra Budapeste, que minha volta foi zicada. Obrigada aos recalcados, vocês conseguiram!!

E, Rafa, obrigada por tudo !! Saudades e já tô lhe esperando aqui em Budapeste !!


sábado, 5 de outubro de 2013

Meu inferno astral mostrando porque setembro é um inferno. Riviera Francesa

Como contar como foi essa viagem? A verdade é que não dá pra contar o início dela com tantos detalhes, pois a raiva do momento, com certeza, vai voltar. Não só raiva, mas indignação, chateação, além dos climões necessários e desnecessários. Vou tentar falar de tudo, e, ao mesmo tempo, fazer comentários sutis do que aconteceu.
Bem, como sempre, tenho o costume de pesquisar sobre como chegar e o que fazer nos lugares. Acho que todos tem ou, ao menos, deveriam ter esse costume. Pesquisei alguns blogs e descobri que o melhor lugar para se ficar nessa região é em Nice. Bem, como a passagem mais barata, saindo de Budapeste, era pra Milão, compramos e pesquisei a melhor forma de ir pra Nice saindo de lá. Bem, as duas opções possíveis eram: trem ou carro. De trem, tem-se que pegar um trem de Milão até Ventimiglia, que é a cidade na Itália que faz fronteira com a França; e, depois, pegar outro trem de Ventimiglia até Nice. O primeiro detalhe aqui: lendo blogs, vi que os trens da Itália são de qualidade muito inferior em relação aos da França. E o segundo detalhe: vi no site da companhia de trem que a passagem, somente de ida de Milão a Ventimiglia, era em torno de 70€. Ou seja, ir de trem já não era mais uma opção. Ai o carro "entrou na jogada". Tem alguns sites que fazem a contabilidade de pedágio que irá se gastar no roteiro mais curto entre duas cidades que você escolher. Esse faz a contabilidade dentro da Itália e esse, dentro da França. A parte em que realmente fica cara a viagem de carro é quando você aluga em um país e sai dele. Existe uma taxa, muito cara, por sinal, pra pegar o carro na Itália e rodar na França, como fizemos.
Primeiro dia/Nice: pegamos o carro no aeroporto de Milão e seguimos em direção a Nice. Ponto um: cheque todo o carro antes de sair. Sei o quão ridículo é falar isso, mas foi o nosso primeiro erro. Acontece que a empresa em que alugamos o carro estava em greve e não estava fazendo a checagem, e nós também nos passamos. Tivemos que retornar ao aeroporto pra trocar o carro por outro. Ponto dois: cheque se retirou tudo de dentro do carro quando sair dele. Novamente, sei que parece besteira, mas foi o nosso segundo erro. Ok, depois de tentarmos resolver todas as coisas que deram errado durante o resto do dia, finalmente chegamos a Nice. Ficamos no Hostel Villa Saint Exupery Gardens. Ok, arrumadinho, pá.. mas as fotos enganam, como sempre. O legal de lá é que tinha um transfer que ficava rodando o dia todo levando as pessoas do hostel até a estação de tram mais perto. Bem legal! A cidade é muito bonita e a praia também. A água limpa e azulzinha, parecia até piscina. Mas, diferentemente do Brasil, a areia, na verdade, eram pedras. Muito estranho isso! O pior é que doía até pra andar. Hahahaha. A água geladíssima que doía tanto quanto as pedras. Rs



- Promendade des Anglais
- Hotel Negresco
- Parc de La Colline du Chtâteau
- Notre Dame do Porto
- Catedral Russa
- Centro Histórico
- Museu Matisse

Cannes: assim como Saint Tropez, Cannes é conhecida, também, como a cidade do topless. O que tinha de gente fazendo topless naquela praia não tá no gibi, como diz meu pai.
- Musée de la Mer
- Sul da ilha: Sainte-Marguerite
- Parte Alta da cidade



Na volta de Cannes, passamos em Antibes só pra ver um hotel que é muito conhecido, mas não consigo lembrar o nome. Então, segue foto:




No último dia de viagem, resolvemos passar a tarde em Mônaco, uma pena que estava chovendo. Mas foi o suficiente para visitarmos o Palais de Monaco, Palácio da Justiça e a Catedral.



- Jardim Exotic
- Estádio Luis II
- Fórum grimaldi
- Porto
- Casino de Monte Carlo

Bem, a volta foi muito menos conturbada, mas esperem o próximo post.. Setembro foi um mês "muito bom" pra viajar !
Até (:

domingo, 25 de agosto de 2013

3 em 1

Passar muito tempo sem escrever me "obriga" a fazer resumo, e três semanas de resumo é muito difícil, pra não dizer impossível, de se lembrar.

1. Sziget
O Sziget é um festival de música que acontece em Budapeste e tem duração de 7 dias. Todo tipo de banda e música se apresenta tanto no palco principal quanto nos secundários.
Tem a opção de acampar durante o festival.
O melhor de tudo é que tem espaços de lazer, como roda gigante, bungee jumping, etc.



Super recomendo!!

2. Feriadão
Bem, como na terça-feira, 20, era feriado aqui, a maioria do pessoal viajou. E eu, como já havia viajado nos outros finais-de-semana, neste fiquei por aqui. O legal é que a cidade estava se preparando para o dia do feriado em que acontece uma série de eventos, dentre eles a missa na Igreja de St. Stephen (o feriado é por causa dele), depois os fiéis saem na rua em passeata e, por fim, às 21h, ocorre uma queima de fogos. "Uma" não, A queima de fogos. Nunca vi nada parecido em toda a minha vida. Foram 30 minutos de fogos que acompanharam o ritmo da música, tocada em toda margem do Danúbio.




Bem, como não viajei, aproveitei pra conhecer alguns lugares, tanto em Budapeste quanto cidades vizinhas, que ainda não tinha visto.
No primeiro dia fui ao Hospital in the Rock. Muito legal! É um hospital que só funcionou durante um período da Segunda Guerra Mundial e da Revolução Húngara.



O mais interessante aqui é que os objetos como aparelhos de cirurgia, aviões, etc, ainda permanecem lá. E, para retratar um cenário mais real, foram colocados bonecos de cera.
No dia seguinte, fomos a Magit Island, considerada a praia de Budapeste. Na verdade, é uma fonte muito bonita que toca umas músicas num certo intervalo de tempo. E a fonte funciona de acordo com o ritmo da música.



Lá também tem um parque aquático com piscinas com diferentes temperaturas e brinquedos.
No terceiro dia, fomos ao Balaton, que é um lago enorme que passa por várias cidades do interior da Hungria. Ficamos na cidade de Siofok.



O lugar é legal, mas só pra passar um dia mesmo. Levar comida e bebida é sempre uma boa opção, pois as coisas lá são muito caras.
E, pra finalizar o feriadão, no último dia, cozinhei o tempo todo (♡) e, no início da noite saímos para garantir nosso espacinho na queima dos fogos.



3. Esztergon
Foi a peimeira capital da Hungria e, faz "divisa" com a Eslováquia, separadas somente por uma ponte. Fizemos essa viagem de barco pelo curso do inglês. Tá, a vista é muito bonita, blá blá blá, mas a viagem de barco é extremamente cansativa e não vale a pena.



Bem, acho que é isso. Agora é esperar a próxima viagem que está começando a ser programada! (:

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Um novo amor: Berlim ♥

O que falar de uma das cidades da Europa que eu não arredaria o pé sem conhecer? Bem, além de Berlim ser uma cidade muito bonita e com prédios maravilhosos, o que mais me chamou a atenção foi o fato da cidade ser totalmente aberta a coisas novas. O guia turístico de um free tour que fizemos disse que os alemães já passaram por tanta coisa que, hoje em dia, eles tem a mente muito aberta. Impressionante, tantas pessoas diferentes, com estilos diferentes, héteros, gays, bis.. enfim! Diversidade define.
Mas, como estudante de arquitetura que sou, fiquei apaixonada com os prédios. A arquitetura contemporânea contrasta e, ao mesmo tempo, combina perfeitamente com as construções antigas da cidade.
Como diriam meus professores da faculdade, dialogam um com o outro.
Bem, tinham duas construções que eu estava louca pra conhecer: o Reichstag, com a intervenção do Norman Foster, e o Jewish Museum, do Daniel Libeskind.


Reichstag

Jewish Museum

Os alemães, de uma forma geral, são muito educados e todos falavam inglês. Essa foi outra coisa que me impressionou muito, não importava a classe social, todos falavam inglês.
Não posso deixar de falar, é claro, do tão famoso muro que percorria toda a cidade, e que transmitia o pensamento dos alemães e de toda a sociedade da época. Incrível!!




Apaixonada ♥
Esse é o meu sentimento por Berlim!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Primeira parada: Viena, Áustria

Finalmente a primeira viagem !
Depois de tanta tentativa frustrada, consegui sair de Budapeste e ir pra Viena. Sem muitos preparativos e com tudo decidido em cima da hora, escolhemos um hostel um pouco afastado do centro da cidade, mas muito perto de uma estação de metrô. Ou seja, a distância já não era mais um problema. Super indico!! (Hostel Hutteldorf)
A cidade é muito linda, mas tivemos pouco tempo pra conhecer tudo. Caso esteja na mesma situação em que estive, selecione os pontos mais interessantes e que sejam mais próximos, que foi o que eu fiz.
Não esqueça de ter em mãos um mapa da cidade e da linha de metrô. Foi de extrema importância durante toda a viagem.




- Palacio de Schonbrunn
- Ópera Estatal de Viena
- Congresso de Viena
- Catedral de St. Estevão



- Hofburg
- Kunsthistorisches Museum
- Galeria Albertina
- Burgtheater
- Musikverein
- Palácio Belvedere



- Leopold Museum
- Naturhistoriches Museum



- Secessão de Viena
- Donauturm
- Museumsquartier
- Theater an der Wien
- MUMOK
- Rathaus
- Centro Internacional de Viena
- Ringstrabe
- Osterreichische Galerie Belvedere
- Cripta Imperial de Viena

Acho que esses em negrito foram o que escolhi e priorizei.
Bem, como estou acostumada já com o forint, moeda húngara, fiquei achando tudo extremamente caro por lá, já que a moeda é o euro. A viagem em si não foi cara. A passagem de trem ou de ônibus de Budapeste pra Viena custa entre 50 e 75 reais. Gastei muito porque comprei muitos livros de Arquitetura. Comida também é cara, mas sempre lembrando que estou comparando com Budapeste, o que chega a ser ridículo de minha parte pois aqui tudo é muito barato! Então, se está em dúvida de vir pra cá, venha! A cidade além de muito bonita, é muito barata.
Bem, acho que é isso. Viena é linda! 


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Szia, Magyarország!

Finalmente estou aqui! Depois de muita preparação, coloquei meus pés em Budapeste e estou derretendo desde então. Chegar nessa cidade a 33°C não é fácil, ainda mais para quem não estava preparada, e aqui digo na questão traje. Apesar de estar acostumada com o calor em Salvador, que é muito, diga-se de passagem, aqui em Budapeste é muito pior! Não é a toa que todo mundo aqui leva uma garrafinha de água pra todo lugar que vai.
Bem, pra aproveitar a postagem, irei tirar algumas dúvidas e falar um pouco sobre como são as coisas por aqui.
A minha primeira preocupação ao chegar aqui foi em relação ao ticket de passagem de ônibus/metrô/bonde. Eles aqui não tem o que, no Brasil, chamamos de "cobrador". Cada um aqui compra o seu ticket e pega o transporte que quiser. Acontece que, ao entrar no ônibus, bonde e, na estação de metrô, você tem que validar o ticket. Isso se dá através de uma maquininha, geralmente verde ou laranja. É muito importante essa validação pois, caso um fiscal entre e lhe peça o ticket, e este não esteja validado, você pagará uma multa de 30 mil forints (moeda húngara), que equivale a, mais ou menos, R$300,00.



Não troque todo o seu dinheiro na casa de câmbio do aeroporto. É muito caro!! Troque cerca de 10 euros, que é o suficiente para comprar as passagens de ônibus e metrô que irá pegar. Essas passagens vendem numa banquinha de revista logo ao lado da casa de câmbio,  na saída do desembarque. Custa 350 forints, se não me engano. Pra ir até o centro da cidade, você irá precisar de dois tickets. Compre sempre um a mais, pois, após chegar ao local de destino, precisará de outro ticket pra sair de lá. Então, fica aqui essa outra dica.
A outra opção é comprar somente o ticket pra sair do aeroporto e depois, na estação de metrô, comprar tickets de maior duração e que você tem livre acesso aos transportes, quantas vezes quiser.
Pro pessoal do CsF que está vindo pro mesmo hotel que eu, será necessário, só pra chegar no hotel, três transportes, sendo dois ônibus e um metrô (ou seja, comprem quatro tickets!) :
- do lado de fora do Aeroporto, virando a direita, você irá pegar o ônibus 200E e parar na estação Kőbánya-Kispest P+R
- da  Kőbánya-Kispest P+R, pegue um metrô na direção Újpest-Központ M e pare na Ferenciek Tere
- saia da estação e, do mesmo lado, logo a sua frente, terá um ponto de ônibus. Nele, pegue o ônibus de número 8 e pare no ponto Oltvány köz. É só andar um pouco que verá a placa do hotel bem grande na cor laranja.
Todos os pontos de ônibus tem placas com os números dos ônibus que param naquele ponto. E, acima da placa de referência do ponto, tem o nome da estação.

Pronto. Acho que o "básico" já foi dito aqui. Então, mudando um pouco de assunto... BUDAPESTE É MUITO LINDA. Com tanta burocracia para resolver, não tive a oportunidade, ainda, de ir a todos os pontos turísticos, mas hoje, especialmente, fui com a Érica e o Alexandre à Igreja de São Mathias. É muito linda! Fora a vista que se tem da cidade. A igreja fica do lado Buda, então tem-se uma vista maravilhosa do Danúbio e do lado Peste, onde encontra-se o Parlamento, por exemplo.






A Universidade que irei estudar, BME, também é muito bonita, e possui prédios antigos e atuais. Não conheci muito o prédio que irei estudar, só por fora mesmo, mas me apaixonei pelo telhado que é típico húngaro:





Alguns dias antes de viajar, uma amiga, a Sara, passou-me o link do ArchDaily falando sobre uma casa de design sustentável. E, felizmente, tive o prazer de ver o protótipo dela construída ao fundo do prédio de Arquitetura!! Fiquei encantada, pois é um projeto da Empresa Júnior de lá.

Também conhecemos um lugar sensacional que, a noite, funciona bares e que dá muitos jovens bonitos. Tem uns bares e uma boite na parte subterrânea da praça e, em cima, tem um gramado e outros bares, além de uma roda gigante! Muito legal mesmo!

Gostaria de agradecer a Noémi Rostás, Kitty Bálogh e Júlia Morován pelo apoio, acolhimento e toda ajuda antes, durante e sei que após esse processo também.

Já quase me sinto uma cidadã húngara com o mais novo documento e um telefone pra contato! Hahahaha.
Köszönöm!!

That's all ! (:

domingo, 26 de maio de 2013

Correndo contra o tempo!

Faltam, exatamente, 21 dias para o dia que viajarei e, a cada dia que passa, descubro que ainda tenho outras mil coisas a resolver. São tantas coisas, tanta burocracia... e parece que ler esses mil blogs sobre o que levar, o que fazer, onde ir, não adiantam de nada!
Daí procurei esses blogs que achei sobre o que colocar na mala, o que levar daqui do Brasil e o que não vale a pena levar. Como chegarei no fim da primavera, iniciando o verão, não precisarei me preocupar, por enquanto, com casacos grossos. Ando vendo constantemente como está o clima em Budapeste, e, apesar do dia chegar a 27°C facilmente, a noite chega a 7°C!! Morando em Salvador, estou até acostumada com os 27°C e até mais, mas com esses 7°C... não mesmo !
Pois bem, vamos ao que interessa:


1. Documentação:
  • da CAPES / CNPq: pra mim, foi a pior parte. Esperar este tipo de documentação é mesmo nível que esperar o dinheiro cair na sua conta (o que está me matando a cada dia que passa e não vejo cifras, já que preciso comprar passagem logo!). Após receber as Carta de Concessão e o Termo de Compromisso, contendo, respectivamente, o valor da bolsa por item (deslocamento, material didático, seguro, instalação e a mensal) e o contrato e suas cláusulas. Este último, você deve assinar e levar para o IES, que, no meu caso, aqui em Salvador, na UFBA, foi no PROPCI.
PROPCI: Rua Basílio da Gama, n°6, Canela. E-mail: propci@ufba.br Tel: (71) 3283-7961

  • do visto: a parte boa aqui foi que a Embaixada da Hungria no Brasil facilitou, e muito, a documentação pro visto pros estudantes que estão viajando pelo Ciência sem Fronteiras. No link deles, você pode conferir toda a documentação necessária. O Consulado da Hungria em Salvador fica na Rua Professor Clementino Fraga, n°33 - Jardim Apipema. O telefone é (71) 3261-8559
  • conta bancária: se você não tem, abra uma. A questão aqui é que a primeira parcela a ser depositada será numa conta aqui no Brasil. Só depois receberemos as próximas bolsas no cartão do BB das Américas, que foi enviado pelos Correios. Ah! Uma coisa importante e bem legal é que, assim que você fizer a confirmação de seus dados no site do CsF para enviarem esse cartão, você pode enviar um e-mail para prepaid@bbamericas.com pedindo o código de rastreamento do seu cartão junto aos Correios. Dessa maneira, você pode saber onde se encontra o seu cartão.
2. A faculdade aqui do Brasil: fui procurar saber o que fazer para que constasse no histórico que estou indo fazer intercâmbio, e não parecer que estou perdendo em todas as matérias que faço a matrícula. Primeiramente, a matrícula deve ser feita normalmente e, na UFBA, foi encaminhado um e-mail para que fosse preenchido para os alunos aprovados no CsF. Desta forma, ao chegar no país de destino, deverá ser enviado ao PROPCI, via e-mail, a documentação da Universidade para constar no seu histórico que você está em Mobilidade Acadêmica. Vale ressaltar que esta modalidade só é válida por dois semestres, então, caso você esteja na mesma situação que eu, e "perderá" mais que dois semestres aqui no Brasil, então, nos próximos semestres, você deve pedir o trancamento do curso aqui do Brasil. O requerimento deve ser preenchido e, muito provavelmente, você terá que fazer uma procuração em nome de alguma pessoa para que possa proceder, junto a Universidade, com o trancamento.

3. Médicos e remédios: vá a todos os médicos que puder! Já tem mais de um mês que ando indo a todos os médicos e fazendo todos os exames que posso. Se precisar levar algum remédio, não esqueça de pedir um receituário à médica constando seu nome, o remédio e a quantidade que irá levar. É bom procurar saber com o Consulado do país de destino o procedimento para entrada de remédios no país.



Agora a melhor parte:

4. Malas:
  • não esqueça de colocar a sua identificação com nome, endereço, telefone para contato. É interessante colocar alguma coisa que diferencie a sua mala da dos outros, como uma fita do Senhor do Bonfim, etc.
  • bagagem de mão: nunca dei muita bola pra bagagem de mão até ficar três dias sem mala quando fui pra Argentina. É bom colocar uma roupa, calcinha/cueca, escova de dente e de cabelo, um casaco, além, claro, de identificá-la. Nada de objetos pontiagudos, como tesourinhas, ou aerosóis, como desodorantes.
  • não podemos esquecer que lá na Europa, as coisas são muito mais baratas do que aqui! Então não vá comprando tudo o que você acha que vai precisar, porque depois você vai se arrepender. É o que todo mundo vive me dizendo! Além do mais, como disse antes, chegarei no verão e, acreditem, lá faz calor também. Então, aqui vão algumas dicas que vi em comum em alguns blogs:
- calça jeans
- conjunto de moleton
- pijama
- conjunto de lençol, fronha e cobertor
- regatas
- bermudas
- camisas de manga comprida
- cachecol
- luva
- gorro
- 1 par de cada tipo de sapato (tênis, social, chinelo, etc)
- meias
- um conjuntinho ou vestido mais arrumado
- um biquíni
- uma mochila
- uma bolsa
- roupa íntima



  • Para as mulheres, é sempre bom levar uma necessaire com o kit de unha, esmaltes, etc. Além de ser mais higiênico, fazer a unha em salão costuma ser mais caro que aqui no Brasil, então é sempre bom ir aprendendo. E não esquecer do básico, tanto para mulheres, quanto para o homens: shampoo, condicionador, hidratante, protetor solar, perfume, absorvente, desodorante, escova de dente, pente, escova de cabelo, aparelho de barbear, etc.
  • maquiagem: como de costume, maquiagem lá costuma ser mais barata; então a dica é levar o básico, porque, com certeza, eu e você iremos comprar muito mais por lá!
Acredite, sei o quão difícil é escolher o que levar e o que não levar, porque, por mim, levaria tudo mesmo assim. Mesmo sabendo que comprarei milhões de coisas por lá e muito mais barato! Mas existe um limite de bagagem que podemos levar e é bom conferir antes no site de sua companhia aérea.



5. Não podemos esquecer da máquina fotográfica! É sempre bom levá-la no avião e não despachá-la.
O voo é bastante demorado e algumas companhias aéreas não tem televisão nem nada do tipo para lhe distrair. Então é sempre bom carregar a bateria do notebook e do mp3/mp4 antes de viajar, assim como levar um livro para se distrair durante a viagem. Pra quem tem dificuldade de dormir no avião ou em lugares com luz e barulho (assim como eu), vale levar uma viseira e um daqueles tampões de ouvido.



Obs.: É bom pesquisar antes um pouco sobre a cidade que irá chegar e como fará pra ir do aeroporto até o local que irá se hospedar.

Acho que é isso!
Segue alguns blogs legais que andei fuçando antes:

domingo, 28 de abril de 2013

Preparativos!!

Desde que saiu o resultado do CsF ando procurando me informar de tudo que precisarei para a viagem. E achei legal compartilhar destas informações com vocês!


1. Passagem:
Bem, existem muitas companhias aéreas e é bem interessante como se comportam em relação a conexão em outras cidades.
Por exemplo:
- KLM: conexão em Amsterdã
- Air France: conexão em Paris
- British: conexão em Londres
- Turkish: conexão em Istambul
- Condor: conexão em Frankfurt
- Lufthansa: conexão em Munique/ Frankfurt
- AlItalia: conexão em Roma
- TAP: conexão em Lisboa
- Swiss: conexão em Zurique
Minha amiga Jessica, que está em Portugal, me indicou comprar as passagem por uma empresa e não diretamente pela companhia. A questão é que, no nosso caso, teremos que remarcar a passagem de volta (pois será para daqui a um ano) e esse processo se torna mais fácil através dessas empresas. Lembrando aqui que paga-se uma multa e uma taxa (que seria a diferença de valor entre as passagens) para reagendar a passagem de volta. O que eu soube é que, em algumas companhias, pode-se deixar de sobreaviso que a volta será para daqui a um ano. Realmente não sei como isso funciona na prática. A empresa que Jessica me indicou foi a CI - Central de Intercâmbio. Essa empresa além de fazer só intercâmbio, também trabalha com esse serviço de somente comprar a passagem.
Endereço da CI: R. Alceu Amoroso Lima, 786, Edf. Tancredo Neves, loja 1.
Tel.: (71) 3341-1828
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 9h às 19h; e sábado das 10h às 14h.


2. Seguro:
Novamente, aqui, Jessica me indicou, para o Seguro Viagem/Saúde, a Porto Seguro. Você pode fazer a simulação de quanto ficará o seguro pelo site, justamente nesta página que marquei, no canto direito da tela. No caso de Jessica, o simulador deu-lhe duas opções: o Prata 365 e o Ouro 365. Ela tinha que ter cuidado porque Portugal, assim como a Hungria, encontra-se numa zona conhecida como Schengen, que inclui os países da União Européia, Noruega e mais algum outro, e o seguro deve cobrir esta área. É importante salientar também que o seguro deve cobrir 30 mil euros. Como o Prata 365 (dias) cobre este valor, a Zona e é o mais barato, ela preferiu ficar com este.
Esta semana soube que o parceiro da Hungria irá se responsabilizar pelo seguro, ou seja, não precisarei me preocupar com isso. Mas como já tinha procurado me informar, fica aqui a dica para vocês!
Tel.: 0800-727-93-93 (vou avisá-los logo que ligar pra lá e nada foi a mesma coisa, mais fácil comprar pelo site mesmo).


3. Visto:
Bem, este assunto é o que vem mais me preocupando, mas porque o parceiro da Hungria está tentando facilitar a documentação para tirarmos o visto.
Fora isso, precisamos levar:
- passaporte com data de vencimento para depois da data de retorno
- seguro viagem
- documento que comprove o local que irá se hospedar durante o tempo que estará lá
- a carta da universidade comprovando que está indo para lá pra estudar
- comprovante de sustento no país (neste caso da CAPES)
- e o formulário devidamente preenchido (este encontra-se no site da Embaixada da Hungria)
Deve ser pago, também, uma quantia (não lembro exatamente quanto, mas um pouco menos de R$200,00).
Vi em algum site, não lembro qual, que deveríamos ter a passagem comprada também.
O visto só pode ser retirado na Embaixada da Hungria, que, aqui no Brasil, fica em Brasília.
Qualquer dúvida, entre em contato com o Consulado Húngaro de sua cidade ou da cidade mais perto de onde você mora.
O passaporte, aqui em Salvador, pode ser feito, também, no SAC do Salvador Shopping e Shopping Barra. Pode-se agendar a data no site do SAC mesmo.


4. Onde morar?
Esta, para mim, é a melhor parte! Lendo alguns blogs (adoro o Brasileiros na Hungria) vi que além de Budapeste ser dividida em Buda e Peste, separadas pelo Rio Danúbio, Budapeste também é dividida em distritos (diferente das cidades brasileiras, que são divididas em bairros). E, como em qualquer outro lugar do mundo, existem distritos que são melhores para se morar. Primeiramente, vi que Buda é o lado mais bonito, porém, em Peste, encontramos uma vida noturna mais agitada. E, para mim, este lado passa a ser mais interessante. Não só pela vida noturna, mas não posso esquecer que a faculdade será pela manhã e, pela manhã, as coisas e lugares costumam ser mais seguros; já a noite, não terei carro e terei que me locomover de trem, metrô, ônibus e a pé, então é muito mais interessante morar em um local em que tudo isso seja facilitado a noite.

Os distritos V, VI e VII, por esses motivos são os melhores e mais perto de tudo. O distrito V é o mais caro.
Encontrei em alguns lugares e vi no Brasileiros na Hungria, alguns sites de aluguéis de apartamentos:
http://dh.hu/
Roomates Budapest
http://net-home.hu/en/ingatlanok_en
Student Housing
http://www.gozsducourt.com/
Budapest Rent
O Budapest Rent e o Roomates Budapest foram os que mais gostei!
Obs.: os valores encontrados no site são para o apartamento todo e não está incluso as contas referente a gás, água, luz e internet.


5. Cartão VTM:
No início do ano fui à Argentina e, novamente, por recomendação de Jessica, fiz o cartão de débito (no Brasil) e crédito (no exterior) da Confidence. Se você disser que é intercambista pelo CsF, eles não cobram para fazer o cartão. O legal é que, pelo site, você pode personalizar o cartão e colocar a imagem que quiser nele. Mas, neste caso, será cobrado o valor normal pelo cartão. Acho que paguei em torno de R$30,00.
Existem algumas lojas de turismo que fazem o cartão da Confidence, ou então você pode fazer pelo telefone (4004-5700). Aqui em Salvador, a Visão Turismo trabalha com o VTM da Confidence e a loja encontra-se no Salvador Shopping.



6. Vacinas:
No site da Anvisa você se informa sobre um pouco de tudo! Achei o site meio confuso, por isso facilitarei a vida de todos aqui. Ao abrir o link, no canto esquerdo da página, você se cadastra e coloca as informações sobre o país que está indo e por quanto tempo. O legal aqui é que a Anvisa lhe dirá as vacinas necessárias e/ou indicadas para que tome antes da viagem. Também tem um portal de Serviços Privados de Vacinação, onde você pode encontrar as empresas que vacinam, porém cobram por isso. Algumas vacinas você pode tomar em postos de vacinas. Não posso deixar de lembrá-los do Calendário de Vacinação.
Segue informações extras encontradas no site.
Tel.: 0800-642-9782
Tel. da Anvisa do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães em Salvador: (71) 3234-0995/ 3377-3138 (Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 8h às 17h).


7. Carteira de Estudante:
O interessante é que, as universidades já lhe dão a carteira de estudante; mas soube dessa carteira aqui que lhe dá alguns privilégios em relação a preferência de reserva em alguns hostels, por exemplo, que a carteira da universidade não lhe dá.
Liguei para a STB - Student Travel Bureau e peguei a documentação necessária para se fazer a carteira:
- foto 3x4
- carteira de identidade
- CPF
- carteira de motorista (para quem tiver, claro)
- comprovante de matrícula na universidade
- R$40,00
Endereço: Al. Benevento, n° 72, Empresarial Benevento, loja 02 (ao lado da Padaria Empório do Pão, no Pq. Júlio César), Itaigara
Tel.: (71) 3503-8500
Horário de funcionamento: 9h às 18:30h


8. Cost of Living:
Achei esse site só pra ter uma idéia do quão mais cara ou mais barata é a cidade que você irá morar em relação a que está neste momento. A comparação é feita com alimentação e moradia, por exemplo. Budapeste é 26% mais barata que Salvador!


9. Outros blogs interessantes que encontrei e/ou me indicaram:
Pet sem fronteiras
A Riqueza de Viajar
Sem ponto. Sem fronteiras. (do meu futuro roomate, Alexandre Pajeú)
Le Travel Blog (blog de uma colega que faz Engenharia Elétrica na UFBA e está na Inglaterra pelo CsF, Lenita Navarro)
- além do já citado, Brasileiros na Hungria

quarta-feira, 17 de abril de 2013

CsF: das inscrições ao resultado final!

É muito importante avisá-los: façam com antecedência o teste de proficiência, seja ele o IELTS ou o TOEFL!
Este aviso poderia ter mudado o rumo de tudo, mas, felizmente, mesmo deixando pra cima da hora, estou muito feliz com a escolha que fiz. Porém, conheço quem não.
Para tirar algumas dúvidas de como foi o processo, segue um passo-a-passo do processo de inscrição até o resultado final do Ciência sem Fronteiras.

1. As Inscrições:
Escolha o país que irá se inscrever no site do CsF e leia com atenção o edital! Este foi o edital da Hungria da chamada que me inscrevi. Vale ressaltar que houve algumas alterações neste edital. O site do parceiro na Hungria é bastante esclarecedor e não irá lhe deixar desinformado. Foi, na verdade, uma das coisas que me atraiu bastante: informações claras!
Após a inscrição, você recebe, via e-mail, o comprovante da mesma.

2. A Homologação da Universidade que você estuda:
No meu caso, é a UFBA. A Universidade divulgou o resultado da homologação por parte deles. Isso quer dizer que você foi aceito para participar do programa.

3. O Resultado Parcial:
Foi divulgado no site do CsF a primeira etapa do Programa.

4. Confirmação dos dados após recebimento de deferimento da Capes:
O parceiro na Hungria abriu um link para confirmação de dados, não só pessoais, mas também da nota do teste de proficiência para quem recebeu e-mail da Capes deferindo mais uma etapa do seu pedido de bolsa de estudos para realização da Graduação Sanduíche. Além disso, foi necessária a transcrição do histórico e das ementas das matérias já cursadas para o inglês. Novamente, aqui, você receberá uma confirmação de recebimento desta documentação por parte do parceiro.

5. Resultado das Universidades:
Saiu a lista com os nomes dos alunos aprovados e das respectivas universidades que irão estudar.
Juntamente com este resultado, recebemos um e-mail do parceiro falando sobre o curso de inglês que a Hungria disponibilizará para uma quantidade de alunos, a depender de sua nota no teste de proficiência. Para "concorrer" a estas vagas, pede-se que explique, utilizando de 200 a 2.000 caracteres, a importância deste curso para você; por que você quer o curso.

6. Resultado do Curso de Inglês; Carta da Universidade e do curso; e Cadastro no Site:
Aqui, novamente, terá que confirmar a documentação no site para que o cartão com o valor da bolsa seja entregue em sua residência; além de assinar e anexar a carta da Universidade/curso de inglês.

7. Esperar mais informações para tirar o visto, e o cartão para começar a comprar as passagens, seguro saúde, etc.

domingo, 14 de abril de 2013

Por que Hungria?

Bem, esse é o meu primeiro post e, nada melhor começar por onde todo mundo começa: Por que Hungria?
Nunca tinha passado pela minha cabeça morar em um país com uma língua e cultura tão diferentes; na verdade, nunca passou pela minha cabeça morar em um país diferente dos "comuns".

O que aconteceu foi que, ao me inscrever para o programa do Governo Federal, Ciência sem Fronteiras, resolvi optar por algum país de língua inglesa e, por este motivo, teria que fazer ou o IELTS ou o TOEFL. O resultado da prova de proficiência do IELTS só iria sair após o término das inscrições e, mesmo assim, só seria o resultado dado pelo site, e não o oficial. Alguns países só aceitam o resultado oficial; e países como a Hungria, Noruega e Suécia, aceitavam o resultado do site. Então, só tinha essas três opções.
Sei que agora muita gente ainda continua pensando "e por que Hungria mesmo com essas opções?"
Pois bem, é ai que sites como Google se tornam muito úteis! A primeira "peneira" que fiz foi excluindo a Suécia: uma das exigências era ter de 60 a 90% do curso, e eu só tenho 63%. Me bateu um medinho.
E ai veio a "disputa" Hungria X Noruega:
- Hungria: dava curso de inglês gratuito através do programa; é um país muito acolhedor em relação aos turistas; baixo custo de vida; perto de países "diferentes" e que não são comumente visitados - as pessoas sempre vão aos países comuns, como França, Inglaterra, Espanha, etc; e o clima da Hungria é mais ameno que o da Noruega (variando de -20°C a 40°C)
- Noruega: não vou mentir que o tamanho da burocracia exigida pelas universidades norueguesas me deixaram apreensivas, mas o fato principal de ter excluído o país foi pela falta do curso de inglês, que realmente me faz falta; e o clima lá varia de -40°C a 20°C!!


No fim, das contas.. HUNGRIA, I CHOOSE YOU!